Você sabia que a comida após ingerida causa impacto no estado emocional e na cognição?
Isso acontece porque seus nutrientes estão ligados aos níveis de energia do corpo e as funções cerebrais, por isso a alimentação é um fator importante não só para o funcionamento do organismo, mas como também é capaz de influenciar diretamente a saúde mental.
Quem não fica satisfeito ou sente bem-estar depois de comer um pedaço de chocolate? O chocolate libera o hormônio da serotonina que é o hormônio responsável pela sensação de bem-estar. As causas orgânicas da depressão envolvem substâncias conhecidas como neurotransmissores, tais como dopamina, noradrenalina e serotonina. A etiologia da obesidade é complexa e multifatorial, resultando da interação de genes, ambiente, estilos de vida e fatores emocionais.
Alguns antipsicóticos, antidepressivos, antiepiléticos e esteroides também podem ser considerados causadores da obesidade além das doenças endócrinas que também estão relacionadas ao ganho de peso (Síndrome dos Ovários Policísticos, Síndrome de Cushing, Hipotireoidismo, doenças hipotalâmicas e deficiência do hormônio do crescimento). Há incontáveis doenças e condições que podem levar ao excesso de peso. Sem dúvida, a maioria dos casos não decorre de doenças propriamente ditas, mas sim da combinação entre aumento da ingestão calórica e reduzida atividade física, que são os fatores ambientais mais fortes.
Segundo a OMS, taxas de obesidade quase triplicaram desde 1975 e aumentaram quase cinco vezes entre crianças e adolescentes. A obesidade afeta pessoas de todas as idades e de todos os grupos sociais nos países desenvolvidos e em desenvolvimento, alcançando 650 milhões de pessoas em todo o mundo. Pela definição da Organização Mundial da Saúde, obesidade é o excesso de gordura corporal, em quantidade que determine prejuízos à saúde. No Brasil, essa doença crônica aumentou 72% nos últimos treze anos, saindo de 11,8% em 2006 para 20,3% em 2019.
Com a pressão social para que se alcance padrões estéticos, obesos com o objetivo de curar-se desse “mal” no mínimo tempo possível, essas pessoas acabam buscando dietas restritivas e sacrifícios absurdos que muitas vezes são vinculadas as mídias sociais através de perfis desconhecidos e antiéticos, são as famigeradas “dietas da moda”.
A cirurgia bariátrica é uma entre as estratégias de tratamento invasivo que surgiu como uma alternativa efetiva para cura dessa doença para paciente com índice de massa corporal (IMC) maior ou igual a 40, segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
A ampla divulgação da cirurgia bariátrica na mídia, muitas vezes sem ressaltar que ela só tem bons resultados quando feita em condições especiais, fez com que ela passasse a figurar no imaginário popular como um método de emagrecimento quase que “milagroso” e que prescinde da realização de dietas e atividade física.
A cirurgia bariátrica é um procedimento cirúrgico invasivo que não deve ser feito na urgência. Esse procedimento provoca modificações temporárias ou permanentes na anatomia normal com a função de diminuir o aporte calórico e tratar o excesso de peso. Um dos critérios de elegibilidade é o paciente ter feito o tratamento clínico adequado durante pelo menos 2 anos e ser acompanhado de uma equipe multiprofissional.
Manter-se fora do peso pode gerar frustrações, sensações de incapacidade, tristeza, ansiedade e sintomas depressivos. A baixa autoestima traz reflexos na vida social e no dia a dia. A aposta em “dietas da moda”, restrições alimentares e em cirurgias bariátricas para a cura de seus males pode gerar ainda mais sofrimento pois não acabam com os problemas emocionais do indivíduo.
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